domingo, 10 de outubro de 2010

Estamos em NORONHA!


Chegou o tão esperado dia de aterrarmos nesta ilha.
O bote será o nosso elo de ligação com a terra.

No pequeno porto pesqueiro e de abastecimento, coves para pesca da lagosta aguardam a hora de irem para água.

A energia para a ilha é produzida 100% por geradores. Este heólico, que era responsável por 5% da geração, foi atingido por um raio e está desasado.

Renise chegou e nos instalamos em uma pousada indicada pela Luíza e o André, que aqui estiveram em fevereiro.
Voces já devem ter percebido que esta será mais uma postagem romântica não?

Alugamos um bug, que aliás é o meio de transporte na ilha, e tem muitos, para podermos ter mais mobilidade.

A ilha é cortada pela segunda menor BR do país, que tem 7 km de extensão.
As demais estradas são de terra, muita pedra e muito buraco.
Só o bug para aguentar.

Iniciamos pelo Sancho, talvêz a mais famosa.

O visual da chegada é explêndido.

O único acesso se faz por um túnel vertical, com uma escada marinheiro metálica, por entre as pedras.
É muito radical.

Lá Fabrício e Vaninha (ele meu primo de Lauro Muller) que estavam já a alguns dias na ilha, nos aguardavam, e fizeram o papel de guias, pois já haviam estado alí no dia anterior.

O Sancho tem uma estreita faixa de areia entre o mar e uma falésia de basalto com 50 metros de altura.

Dali pegamos uma trilha até Porcos...

...de onde, de repente, se vislumbra os Dois Irmãos.

Ah! Que maravilha.

Renise fica ainda mais linda, emoldurada por tanta beleza.

Íamos seguindo a trilha, hora pedra, hora mato, extasiados com os contrastes do bruto com o delicado.

Aqui, Evoy e Rodrigo prontos para descer para a praia do Boldró.

Renise não se contém e passa a relatar pelo celular o que vê, para os filhos.

Dois pombos na frente dos Dois Irmãos...

...que é coisa de cinema.

Depois de tanto caminhar, a trilha passa por um restaurante alternativo no meio do mato.
Aqui comemos o tradicional peixe na folha de bananeira, regado com muita cerveja.
Eta vida dura!

Na volta, Samara, Evoy, Rodrigo e Renise posam no bug, com o Firulete lá no fundo.

Ainda paramos para apreciar um por do sol no mirante do Boldró.
Renise está como que embevecida com o dia que tivemos.

No outro dia fomos cedo para a praia do Sudeste.
Trata-se de uma reserva de tartarugas, onde só se pode mergulhar com coletes, pois é proibido submergir.

Passamos o dia nesta praia...

...onde vimos peixes, lagostas, muitas e muitas tartarugas.

No dia seguinte, fomos conhecer o Buraco da Raquel.
No Tubarões, famoso bar da ilha, um jardim com esculturas, onde...

Renise vira sereia...

...e eu Netuno.

O Buraco da Raquel é este buraco na rocha, por onde passa o mar, na maré alta.
Parece pequeno, mas a foto é tirada de uns 50 metros de altura.
É proibido descer até lá. Aliás a ilha é muito cuidada e fiscalizada pela ICM-Bio, que mantém 14 funcionários permanentes. Fazem um bom trabalho de concientização ecológica e de formação de guias.

Rê está curtindo muito.

O Fabrício e a Vaninha também.

Vizitamos o antigo forte, no topo do morro onde se descortina uma vista fatástica.
Como se não bastase tanta beleza, uma árvore que parece nascer da pedra e se projeta sobre um penhasco, é só flor.

Por entre seus galhos, os veleiros descançam e aguardam o dia de retornar.

Não resisto e vou até a beira do penhasco para registrar esta foto.
Observem lá embaixo, a uns 100 metros aproximadamente, um barco passando.

Renise também se enche de coragem e vai até lá, onde tiramos esta foto, de cima para baixo.

No fundo, um dos dois rebocadores da Marinha que nos acompanharam desde Recife, e nos aguardam para a volta até Natal.

Renise esnoba, com a bolsa que ganhou do genro (Maurício) tendo o Pico e os Dois Irmãos no fundo.

Na ilha não há cobras, mas muitos lagartos que, não sei porque, lagarteiam.

Aqui estamos na praia do Ataláia, onde se faz uma visita agendada, acompanhada de guia...

...onde se mergulha na piscina natural que se forma na maré baixa.
No mergulho, que só pode ser de superfície, não se pode tocar em nada, e vê-se corais e peixes coloridos, e até uns pequenos tubarõesinhos.

Defronte a praia um outro pico radical aflora. E pensar que este arquipélago brota de um fundo do mar que está a quase 4.000 metros abaixo.
Que monumento é isto aqui.

Os veleiros assistem ao último por do sol...

...que é mágico.
Amanhã cedo partimos deste paraíso.
Resolvemos participar da regata Noronha-Natal.
A Renise e a Samara ficam mais dois dias na ilha e terão a sorte de mergulhar numa água que tem ficado a cada dia mais limpa.
O Firulete está em 10 metros de profundidade e hoje se viu o fundo de cima do convés.
A impressão que se tem é de que o barco está voando.
Noronha, Noronha, me aguarde. Eu voltarei!

Norberto.















































6 comentários:

  1. Quero ir também.
    Noronha surpreendeu! achei mais bonito que nas fotos que já conhecia. Tem razão de ser chamado de santuário de Noronha. Boa Viagem de volta. Estamos aguardando. Renise

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  2. Ah!! ia me esquecendo...
    Hoje o capitão está de aniversário. Primeiro aniversário longe nos últimos trinta e seis anos de convivencia. Um dia bem feliz pra ti e demais tripulantes. Renise

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  3. Lindas as fotos.. espero que da próxima vez me levem junto! Estamos aguardando com saudades a tua chegada.. que agora está pertinho! BJO e parabéns!

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  4. Quando compartilhamos
    algo com espontaneidade e verda-
    de,com alegria e vida, tocamos as pessoas...
    ...Fico maravilhada com as postagens, posso sentir a vibração e a emoção presentes em cada lugar que passam... e assim posso conhecê-los por meio de lindas imagens e uma narrativa sensível...
    Noronha é realmente divinal, emociona a beleza e a paz que este lugar irradia!
    Grande beijo ao Rodrigo, com saudades, e um forte abraço nos demais tripulantes!
    Parabéns pelos resultados alcançados, estão fera hein!!!
    Ótimo retorno!!!

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  5. Didi estás a CARA da vó Jacy. E eu cada dia mais parecida contigo.

    Saudades, beijosssssssssssss

    Cynthia

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  6. Realmente a paisagem é lindíssima...Ainda vamos conhecer Fernando de Noronha. O Fabricio e Vaninha voltaram com vontade de ficar.Abraços

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