Nossa navegada de Recife a Noronha, em regata, foi onde tentamos tirar o maior rendimento do barco, Embora não sejamos "regateiros", mas "cruzeiristas" - há duas comunidades distintas entre os velejadores - na hora do pega, o espírito competitivo acaba baixando.
As 2 da madruga saímos do clube, pois dependíamos da maré cheia. Pela manhã acordamos já na área de largada.
Depois de mergulharmos para uma limpeza do casco (retirada das cracas), vestimos a camisa Firulete, presente do Zaca (sogro do Evoy), e saímos para a largada.
Todos os barcos fazem o check-in, perfilando um a um diante da CR (comissão de regata)...
e de um público que se aglomera ao longo do caís...
e aplaude cada barco anunciado. Nos sentimos verdadeiros atletas...
e aí toda a concentração e empenho para não fazer feio. Na foto estamos observando a biruta, no topo do mastro, para o ajuste fino das velas.
Ao ganhar o mar aberto, o Firulete e sua tripulação se sentem em casa. Este é o nosso ambiente preferido, principalmente depois de quase um mês aterrado.
Logo no início vamos vendo os barcos maiores e os regateiros nos ultrapassando. Aqui nosso único conterrâneo na regata, o Mano´s Champ, uma máquina de regata do Clube Veleiros da Ilha (Fpolis)...
e rapidinho vão nos deixando na sua esteira.
O MM2000, onde vai nossa amiga Cris, é outro exemplo de um barco rápido e elegante.
E assim vão desfilando os barcos mais rápidos, nos deixando com uma sensação de impotentes.
Em compensação, vamos curtindo e fotografando o por do sol...
o seu nascer, no dia seguinte...
e as várias cores que o dia vai assumindo...
até que se ergue na nossa proa, no meio do oceano, a majestosa Noronha.
Cruzamos a linha de chegada e rumamos para a área de ancoragem, onde já se encontravam uns 50 veleiros...
largamos ferro e abrimos a gelada para comemorarmos o feito. Afinal foram 49 horas e 40 minutos de navegação a pleno, perfazendo 300 milhas (540Km), com bastante vento. Tanto que houve barcos avariados, velas rasgadas e até 2 quebras de mastro (o catamaran Jaú e o monocasco Entre-Polos, do amigo Gigante - que comentei na postagem anterior), de forma que só de chegarmos (inteiros) aqui já é motivo para comemoração.
Terminamos a comemoração na água, que por aqui é sempre convidativa.
Passou por nós uma novidade aqui. Uma embarcação para passeios com fundo de vidro. Deve ser interessante pois está sempre cheio.
Só no dia seguinte fomos para terra e ... surpresa!
Lá estava o resultado da regata, onde ficamos em 2º colocado na nossa classe.
O Firulete é show!
Fomos para a vila, para atualizar nossos contatos virtuais.
Na volta, fiz algumas fotos do chamado Mar de Fora...
e passei no Museu do Tubarão...
enquanto Samara e Evoy curtiram o por do sol no Mar de Dentro.
Na ilha há muitos lagartos (tejú) e largatixas (mabúia), mas não existem cobras de nenhuma espécie.
No dia seguinte, saímos para uma caminhada, mas acabamos numa carroceria de caminhonete. O pessoal na ilha para e oferece carona.
Fomos fazer uma trilha nas baías dos Golfinhos, Sancho e Porcos.
Outra novidade por aqui é que para entrar na área do parque, que significa 80% da ilha, precisa-se recolher uma taxa de R$65,00 (por pessoa, com direito a 10 dias) para uma empresa que ganhou uma concessão de 50 anos para gerenciar e equipar o parque. Em compensação, a infraestrutura que estão criando é de 1º mundo...
passarelas elevadas do solo e mirantes por toda a extenção do trilha.
As vistas ao longo da trilha são estonteantes.
Para descer até a praia do Sancho, o acesso é por um túnel vertical na rocha.Descemos este desnível, até a praia. As fendas das rochas vulcânicas são penetradas por raízes potentes que fixam árvores incríveis...
e a vida explode num solo que parece inviável.
Curtimos banho e mergulho e...continuamos a trilha...
até os Dois Irmãos.
A ilha guarda vestígios de tempos distantes, quando o território ainda era disputado.
Na volta, encontramos a tipulação Odin´s num restaurante.
A noite aconteceu a festa de premiação da regata. A tripulação Firulete e Rodrigo, que esteve emprestado ao Odin´s Toy.
Subimos no pódium da classe RGS-E, que nivela os barcos pelo seu tamanho e rendimento.
Felizes registramos o momento...
e o troféu.
PARABÉNSSSSSSS marujos do FIRULETE! Segundo lugar! Que show! Cresceram no pódio, heim? E pelo jeito Evoy e Samara não tiveram os perrengues da vez anterior. A próxima estarão ainda mais altos, tenho certeza e quem sabe estarei curtindo ao vivo e a cores? kkkkk.
ResponderExcluirNorberto, faltou a sereia que vc encontrou em Recife, né? Primeira vez que vejo sereia dançando tango. kkkkkk. Achei sem graça ver Rodrigo fora do Firulete e da premiação, mas espero que ele tenha curtido a pernada no Odin's.
Fotgrafem muito Noronha para que eu alimente ainda mais meu sonho de passar uma temporada aí.
Fico por aqui, no calor e secura do Goiás, desejando aos ftruleteanos muitas aventuras e bons ventos.
O FIRULETE E SEUS MARUJOS SÃO DEMAISSSSSSS!!!
Bjo grande
Sandra
Nossa, que fotos!
ResponderExcluirJá deu para ver que estão bem. E isso nos deixa mais tranquilos por aqui, apesar das saudades.
Parabéns pelo Vice! Surpresa mesmo. Mas o espírito "nada" competitivo dos Zaniboni tinha que gritar nessa hora! Zaniboni nunca vai para uma competição a passeio!
Daqui para frente, pelo que me consta, o caminho fica desconhecido! é isso? Vão com calma, registrem tudo e depois nos contem!
BJO
Parabéns pela conquista, marujos!!
ResponderExcluirCreio que até sei o que (ou melhor, quem) faltou para o primeiro lugar...
Prêmio de originalidade para a foto dos 2 Irmãos.
Pelo jeito pegaram uma Noronha com o clima perfeito, hein?
Espero que bons ventos mantenham vcs nessa aventura.